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Os bancos deixaram de ser apenas um lugar onde, há décadas, usávamos apenas para receber dinheiro e pagar contas. E no máximo dos investimentos, havia a Caderneta de Poupança e mais uma ou duas aplicações.
Esse setor cresceu bastante, se sofisticou em todos os seus serviços, certamente foi o ramo de atividade que mais absorveu as mudanças tecnológicas.
Saímos dos bancos de depósitos de centenas de cheques que um comércio recebia para sistemas online onde podemos fazer tudo em cliques e para evoluções no modelo de relacionamento até chegarmos nos bancos digitais.
Sem dúvida, ter uma conta e usufruir das facilidades de um banco é algo essencial para a comodidade e também para obter produtos de investimento e de financiamento melhores – afinal, relacionamento continua sendo tudo no mundo dos negócios.
E como todo segmento de mercado, esta relação é um contrato. Veja os cuidados que devemos ter antes de fechar um relacionamento com um banco.
01 – As vendas casadas
Essa é uma prática ainda muito comum nos bancos, em que pese ser legalmente proibido condicionar a venda de um produto à compra de um segundo.
Mas muitos bancos praticam a venda de um produto financeiro quando você quer fechar um financiamento em condições especiais. Resultado: seu custo financeiro pode ser até maior do que pagar um financiamento com a taxa mais alta.
No caso de uma empresa, isso é até mais prejudicial, pois o banco teria de vender um segundo produto que se encaixe no perfil da empresa, e a grande maioria dos produtos interessantes para a venda casada – aqueles que geram boas comissões para o gerente e compromisso seu de médio e longo prazo – são de pessoas físicas.
Avalie bem a oferta do banco e opte pela compra tradicional se julgar que financeiramente você não terá ganho imediato.
02 – Atenção com o pacote de tarifas e a sua movimentação
Os pacotes de tarifas são uma solução prática para usufruir alguns serviços mensalmente e pagar um valor muito menor do que as operações individuais.
Porém, é preciso controlar de perto se o pacote contratado atende o seu perfil atual de cliente. Por exemplo, ter direito a dois DOC por mês e de repente assumir um compromisso onde você vai precisar fazer um terceiro DOC – ele poder custar o preço do pacote todo, em muitos bancos.
Sugiro avaliar mensalmente o consumo e ver se um plano maior ou menor atende a sua demanda ao invés de pagar excedentes que triplicam a despesa – e ter direito a coisas que não usa.
03 – Cuidado com os produtos desnecessários
Os gerentes e alguns funcionários, vivem de produtos que pagam boas comissões e por isso trabalham bastante a venda deles.
E muitas pessoas, receosas da relação, acabam comprando sem precisar ou sem ser o perfil dela, no caso de alguns investimentos ou o famoso título de capitalização – fuja deste produto. Avalie bem as condições e só feche se estiver seguro de que o produto trará benefícios ou lucros para você. É o seu dinheiro que está em jogo.
04 – Sua gerência não atende as suas expectativas
Quantos gerentes a sua conta teve nos últimos 12 meses? Difícil encontrar alguém que diga um, não é mesmo?
A rotatividade é grande e isso prejudica muito o atendimento mais personalizado, conhecer melhor o cliente, a vida dele e seus sonhos. Muitos desconhecem regras de investimento, em bancos e agências onde o gerente acumula todo o atendimento, mas não consegue prestar um bom atendimento em cada item.
Aqui a ideia é simples: exerça seu direito de mudar. Mudar de banco é um processo muito simples hoje em dia, e uma nova relação pode dar um suporte muito melhor do que ficar na fila do telefone atual.
E modelos inovadores, como um Banco Original podem resolver os seus problemas sem precisar ir a uma agência. É a modernidade ajudando a cuidar do seu dinheiro.